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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Entendendo o bloqueio de diferencial (Parte II)


Como funciona
O bloqueio de diferencial funciona exatamente para fechar, ou seja, anular o funcionamento do diferencial, equalizando o torque para ambos os semi-eixos e possibilitando que a roda que está em contato com o solo também possa girar e mover o veículo. Conforme descrito acima, o diferencial é utilizado para auxiliar o veículo a realizar uma curva, sendo assim é importante deixar claro que o blocante de diferencial nunca deva ser usado em terrenos de aderência plena, como no asfalto, concreto e estradas de terra em boas condições. Com o diferencial bloqueado as rodas não terão mais a compensação para fazer curvas, com isto a roda do lado de dentro irá derrapar dificultando a manobra e até causando danos aos componentes da transmissão. Neste caso a tendência do veículo é seguir em linha reta e quando em velocidade de cruzeiro, em uma estrada com aderência plena, você poderá correr sérios riscos de um acidente.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Entendendo o bloqueio de diferencial


O primeiro passo para entender o funcionamento do bloqueio de diferencial é saber o que é e como atua o próprio diferencial. O diferencial é um dispositivo mecânico - aquela 'bola' que fica no meio do eixo - que compensa a diferença de distância percorrida entre as duas rodas de um mesmo eixo durante uma curva, . Em uma curva, a roda externa percorre uma distância maior que a interna. Nesta situação, a diferença entre as distâncias é compensada no diferencial através de um sistema de engrenagens cônicas, as planetárias e satélites.

Sem o trabalho do diferencial a roda interna à curva patinaria tentando percorrer a mesma distância da roda externa ou pior, em pisos com boa aderência, ocorreria a torção ou até mesmo a quebra do eixo.

Bloqueio de diferencial
Imprescindível no uso normal, o diferencial pode ser um problema no uso fora de estrada. Se uma das rodas perde aderência com o solo ficando suspensa ou encalhada em um atoleiro, o diferencial 'entenderá' que esta roda pode estar do lado de fora de uma curva e enviará mais torque para ela que oferece menor resistência. Com isto, deixará a outra roda, que ainda tem condições de tração, praticamente sem nenhum torque, paralisando o veículo. Nestas condições, o bloqueio de diferencial entra em ação. Composto de um sistema de engrenagens que iguala e direciona a força proveniente do eixo cardã para os dois semi-eixos, oferecendo deste modo torque equivalente para as duas rodas.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Guincho Off Road (Aumentando a força)



Suponha que você esteja tão "engastado" que nem mesmo o seu 12.000 pode te tirar. Como sair dessa? Fácil, abrindo mão de uma peça simples (e barata) a "PATESCA".

Patesca é uma polia, que serve para dobrar a força de seu guincho. Isso mesmo, dobrar..., só que ninguém trabalha de graça (nem mesmo a patesca) por isso, apesar de dobrar a força, ela vai te roubar metade da velocidade..., é barato, perto do que ela pode fazer. Monte conforme a foto, e enganche a ponta do cabo do guincho novamente no gancho de seu veículo, pode crer, funciona mesmo e não é milagre, coisas da física...

Poderemos ainda usar a patesca para ancorar o gancho do guincho em local onde não poderia estar, facilitando a operação e alinhando o cabo com o local da ancora.

Certamente o guincho é um dos melhores equipamentos off road, só que deve ser bem instalado, bem usado e bem conservado.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guincho Off Road (Guinchando)

Uma vez ancorado, controle remoto conectado (guincho elétrico), tudo OK, vamos iniciar a operação.

Acelere o veículo um pouco, para que o alternador (guincho elétrico) ou o motor (hidráulico / mecânico) tenham força para girar o guincho, com torque suficiente para te tirar do "apuro", engrene uma marcha bem lenta (primeira reduzida, se houver), tire o pé da embreagem e ligue o guincho, lembre-se que, se o veículo saltar para fora do obstáculo, você terá que parar o carro, sob pena de atropelar o cabo, enrolando-o em sua própria roda (certamente não é uma experiência boa).

Mantenha as rodas dianteiras na direção correta, rodas esterçadas aumentam o esforço do guincho e podem frustrar sua empreitada.

Cuide para que não haja ninguém próximo do cabo, lembre-se que ele pode se transformar em arma letal. Para aliviar este problema (e diminuir drasticamente a velocidade do cabo) coloque um peso (um galho, um pano, um tapete de borracha, qualquer coisa que se adapte ao cabo) por sobre o cabo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Guincho Off Road (Ancorando)


Daí vem a pior parte, encontrar um local para colocar o gancho. Mais de uma vez entrei em trilhas sozinho, confiando no "super guincho" de meu veículo e me ví com o gancho na mão, 30 metros de cabo por trás, e nem um local, nem mesmo uma pedrinha, para colocar o gancho.

Lembre-se que, antes de mexer com o cabo, você deve usar luvas, preferencialmente de raspa, a fim de evitar que farpas do cabo entrem em sua mão.

Planeje sua "guinchada", tenha sempre à mão os equipamentos necessários, bastante corda, cintas (nunca se esqueça das cintas pequenas e largas para não matar as árvores que tanto te ajudam), correntes (preferencialmente providas de ganchos nas duas pontas, servem muito bem para acertar as distâncias, economizando tempo de guincho).

Uma extensão de cabo, feita com o mesmo tipo de cabo usado no guincho (com dois ganchos, um em cada ponta) é uma boa pedida, como o comprimento do cabo enrolado modifica a força do guincho (quanto mais cabo tivermos no rolo, menos força e mais rapidamente ele puxará) não é boa idéia aumentar o comprimento do cabo, deixe-o conforme o fabricante recomenda.

Consiga uma ancora que seja o mais em frente possível, alinhada com o cabo do guincho, e que permita ainda uma saída reta e direta do local.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Volkswagen Touareg Race 3


Em um bela cerimônia no museu de Trier na Alemanha, a Volkswagen apresentou Touareg Race 3, protótipo que é apontado como o grande favorito a vencer a edição 2011 do Paris Dakar, considerado por muitos a competição mais difícil do mundo.
Os pneus aro 16 BF Goodrich foram desenvolvidos especialmente para o Touareg de rali. O motor é um 2.5 L TDI com 310 CV de potência e 44.2 kgfm de torque, alías ele foi o primeiro carro da história a ganhar o Paris Dakar com um motor a diesel. Para continuar reinando no Dakar, os engenheiros da empresa fizeram uma série de modificações aerodinâmicas, além do sistema de refrigeração que foi radicalmente alterado, para garantir que debaixo de uma temperaturas de mais de 50 graus, o propulsor não superaqueça.
Com esse motor ele leva apenas 6.1 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. Em cima de qualquer piso seja em um asfalto lisinho ou em cima da areia do deserto do Atacama, o carro é capaz de atingir 188 km/h.
Durante testes realizados entre a Espanha ao Marroco, o Race Touareg percorreu uma distância de mais de 10,000 km com temperaturas de até 48 graus (isso equivale a praticamente toda a distância percorrida pelo carros da F1 durante a temporada 2010 ou a uma viagem entre Nova York e Los Angeles). Ao final dos testes nenhum problema técnico significante foi encontrado.
O Paris Dakar 2011 irá percorrer mais de 4,500 km, cruzando toda a América do Sul, do oceano Atlântico ao Pacífico, passando por paissagens que vão de florestas a dunas de deserto. A largada da competição ocorre no dia 01 de janeiro.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Guincho Off Road (O CABO DE AÇO)

Importantíssimo, o cabo deverá suportar todo o esforço transmitido a ele. Geralmente, os cabos são vendidos com o guincho, portanto, não se preocupe muito (exceto se seu guincho está usando um cabo não original). O gancho na ponta também deverá ser compatível com a capacidade do guincho, preferencialmente protegido com uma capa de aço na superfície de contato com o gancho, e com presilhas sólidas, que te inspirem confiança ao olhar, todos temos um senso crítico quanto à segurança, se desconfiar que algo está errado, certamente estará, portanto, confie em seu senso crítico. Lembre-se que um cabo de aço voador (pode haver quebra no cabo ou no gancho) é um potencial causador de ferimentos graves a quem estiver em seu caminho, além de geralmente causar danos materiais. O cabo de aço nunca é "soldado" no rolo portanto, nunca desenrole muito o cabo, sob pena de que ele se solte, isso mesmo, o cabo é solto no rolo, preso por um pequeno parafuso, por isso o mesmo deve ficar com pelo menos 6 voltas no rolo, estas 6 voltas, sob pressão, permitem que o cabo não se solte do rolo. Se você realmente for caprichoso, pode prender uma fita adesiva colorida no cabo, próxima do local, de modo a avisar ao operador do guincho que o cabo está próximo do final.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Guincho Off Road


Todo o off roader sonha com um guincho...Mas, quantos off roaders sabem realmente usar o guincho? Ou ainda, quantos já usaram os seus guinchos? Vamos tentar dar uma pequena luz sobre este assunto...

O que olhar primeiro

TIPO DA ENERGIA UTILIZADA
Os guinchos atualmente podem ser elétricos (utilizam energia elétrica, fornecida pela bateria), mecânicos (utilizam energia vinda diretamente do motor), hidráulicos (utilizam energia do motor através de uma bomba hidráulica) ou manuais (utilizam energia externa ao veículo, geralmente do Zequinha).

Os 4 tipos acima convivem no mercado, e cada um "puxa a sardinha para sua brasa". Os elétricos defendem a "independência" (podem operar determinado tempo sem o motor do veículo ligado), os mecânicos defendem sua potência (usam toda a potência disponível pelo motor), os hidráulicos defendem sua longevidade e permanência em funcionamento (dão menos manutenção e podem ficar guinchando por mais tempo) e os manuais defendem o preço baixo.

Guincho elétrico: Consiste em um motor elétrico, parecido com o do motor de arranque de seu carro, de alta potência (portanto, alto consumo de energia) conectado a um redutor, que por sua vez está conectado ao rolo onde está o cabo. A energia a ser fornecida pela bateria, passará pelos cabos elétricos (que devem ser dimensionados para tanto, normalmente se colocam cabos de 50 mm2 que necessariamente devem ir, tanto o positivo como o negativo, até a bateria, NÃO USE O CHASSIS PARA O TERRA), por uma série de solenóides (chaves magnéticas) e então alimentarão o motor, que girará no sentido certo, movimentando o redutor e este por sua vez o rolo, fazendo o cabo enrolar ou desenrolar nele.

Guincho mecânico: Consiste em um redutor, acoplado diretamente à árvore de manivelas do motor (às vezes podem ser conectados no câmbio) que por sua vez está conectado ao rolo, onde o cabo será enrolado ou desenrolado. O acionamento deverá ser feito através de alavancas manuais, que geralmente desconectam o redutor da árvore de manivelas do motor (virabrequim). Quando o redutor está conectado e o motor em funcionamento, o redutor irá acionar o cabo.

Guincho hidráulico: Consiste em um conjunto de bomba e motor hidráulico, conectado a um redutor que está solidário ao rolo. Quando uma pressão é gerada pela bomba, esta se transforma em movimento pelo motor hidráulico, que, girando, aciona o redutor e este por sua vez o rolo, fazendo com que o cabo se enrole ou desenrole. Normalmente (mas nem sempre) a bomba hidráulica utilizada é a bomba da direção hidráulica do próprio motor (o que faz com que este tipo de guincho seja "abominado" por alguns técnicos, que dizem que isso pode diminuir a vida útil da bomba). Um conjunto de válvulas permite que o motor receba ou não pressão da bomba.

Agora, entendendo como cada um dos sistemas funciona, podemos pesar os prós e contras de cada um e escolher o nosso, com boa chance de acerto.

Se necessitamos de um guincho que seja rápido, porém que não possa funcionar por muito tempo seguido, escolhemos o elétrico, se precisarmos de um guincho que funcione por muito tempo, poderemos optar pelo mecânico ou o hidráulico, entretanto, não podemos nos esquecer que sempre necessitaremos que o motor esteja ligado durante a operação de "salvamento". Lembre-se que um guincho deve ser usado somente em uma emergência, portanto, o tempo e o percurso que será feito, deve ser pequeno (se você ouvir de uma pessoa que guinchou um veículo por mais de 30 metros, algo está errado).

De posse do guincho, de acordo com as nossas necessidades, vamos à

INSTALAÇÃO
Passo sério, um guincho mal instalado é pior que não ter um guincho, temos que nos preocupar com a segurança, portanto, compre um suporte que tenha sido desenhado especificamente para o seu veículo, adequado ao tamanho do guincho, e que, obrigatoriamente, passe pelo chassis (longarinas) ou no monobloco, em áreas com bastante reforço estrutural. Geralmente se usam chapas grossas, desconfie de um suporte muito leve e nunca prenda o suporte ao parachoque de seu carro, você corre o risco de ficar sem o parachoque.

Caso seu guincho seja elétrico, siga a recomendação do fabricante quanto à área em milímetros quadrados do fio a ser usado, fios finos esquentam e prejudicam a performance do guincho, fios grossos são mais caros. Mais uma vez, NUNCA LIGUE O NEGATIVO DO GUINCHO AO TERRA DO SEU VEÍCULO, já ví casos de rompimento nos cabos de freio de mão, acelerador, enfim, em todos os cabos que conectam a parte mecânica à cabine e ao chassis, por falta de "terra" adequado no guincho, portanto, não economize dinheiro nisso, leve o fio "terra" do guincho até o negativo da bateria, use conectores fortes, evite o mau contato.

É prudente também a colocação de uma chave geral no fio do guincho, ela tem que ser muito forte (alguns guinchos chegam a usar 400 amperes da bateria) para aguentar a corrente, esta chave estará instalada somente como precaução, se um ou dois solenóides travarem (o guincho ficará ligado permanentemente), você poderá recorrer à chave geral para desconectar o seu guincho da bateria.

Prenda pelo menos dois ganchos de ancoragem no chassis (ou aproveite o suporte do guincho e prenda os ganchos lá) eles serão necessários na hora de usar a patesca.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Médicos do Rally dos Sertões têm estrutura militar para acidentes


Os ralis cross-country mais longos, como o Dakar e o Sertões, estão entre as disputas mais perigosas do automobilismo. Para evitar riscos desnecessários à caravana de 1.700 pessoas que acompanha a segunda maior competição off road do mundo, a organização da prova chamou o Clemar Corrêa da Silva para chefiar a equipe médica. Em 2010, ela já entrou em ação quatro vezes.
A operação dos médicos, que conta com uma logística militar, teve sucesso total. Para superar as dificuldades de se fazer um atendimento durante uma prova off road como o Rally dos Sertões, com trilhas de difícil acesso, a competente equipe apresenta números e informações dignas de uma guerra.
No total, 20 pessoas compõem a equipe, sendo nove médicos e 11 militares, em dois helicópteros, um posto médico - sempre na área de boxes da cidade que abriga o final da etapa -, e as equipes de apoio à prova. Eles carregam uma relação de mais de 200 itens, entre medicamentos, equipamentos e outros objetos de grande utilidade. Por exemplo, um facão para cortar mato e abrir clareiras que possibilitem o pouso de uma das aeronaves no meio da trilha.
O resgate pode ser acionado de várias maneiras. O competidor pode chamar a assistência por telefone, pelo rádio ou mesmo pelo botão de emergência do spot, uma novidade desta edição. Se o piloto ou o navegador não tiverem condições de se comunicar, outra pessoa pode acionar a organização da prova, responsável por receber o primeiro contato.
Então, a equipe médica é acionada para o primeiro atendimento, que deve acontecer por terra. O profissional que estiver mais próximo do acidente, dentre os 14 que estão divididos nas equipes de apoio, chega ao local. Se houver necessidade de remoção, um dos helicópteros é convocado a entrar em ação. As duas aeronaves se revezam nos trechos de cada etapa para que toda a prova seja coberta.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bocaina recebe evento off-road


A Equipe Mundo Off-Road (Emor) preparou mais um imperdível evento off-road pelas belezas ecológicas. Desta vez, os prazeres de possuir um veículo 4x4 e passar um agradável fim de semana em família serão sentidos na Rota da Bocaina 2010 – Caminhos da Corte. No evento será possível conhecer a biodiversidade do Parque Nacional da Serra da Bocaina, na divisa dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O passeio vai acontecer sábado e domingo. No sábado, após o almoço, o grupo vai percorrer subidas e trechos off-road pelo interior da Serra da Bocaina. Durante o domingo, o Parque da Bocaina será desbravado, com visitas à famosa Cachoeira do Izidro, a Casa de Pedra e a rampa de voo livre.
O evento será um roteiro de volta ao passado, onde a natureza se mistura com a rica história do lugar e promove o conhecimento entre os participantes. Os apaixonados por aventuras 4x4 vão percorrer parte dos caminhos utilizados pelos tropeiros no passado. Eles adotaram este caminho como uma rota alternativa à Estrada Real. De tão movimentado, a Coroa oficializou o percurso como o segundo caminho do ouro, onde os condes e barões do café atraíam a Corte Real para a região.
Mais informações no e-mail organizacao@mundooffroad.com.br ou pelo telefone (13) 3014-2722. Em função de imprevistos, a organização poderá cancelar ou alterar o roteiro deste passeio. Em breve os inscritos receberão informações sobre o ponto de partida do evento.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ibitipoca Off-Road: charme e competitividade em um só rali


A cidade Juiz de Fora, MG, voltará a ser o centro das atenções nos dias 14 e 15 de agosto, com a realização do 21º Ibitipoca Off-Road. Pilotos e navegadores de motos, quadriciclos e carros percorrerão aproximadamente 300 quilômetros no total. É válido lembrar que, a competição também somará pontos para a 4ª Copa Jeep Club Juiz de Fora, com as 3ª e 4ª etapas.

O roteiro passará pelas regiões de Humaitá, Penido, Souza, Serrote, Rancharia, Valadares, Lima Duarte e, por fim, a charmosa e mística Conceição do Ibitipoca. O vilarejo é muito procurado por moradores das mediações e turistas que buscam o clima da serra e suas belezas naturais. “Sem dúvida, é o evento mais charmoso da temporada. Gostamos de participar do Ibitipoca, pois ele sempre traz alguma novidade, além de percorrer caminhos bem agradáveis”, salientou o piloto Ricardo Barra, da Niterói Rally Team, que contará com a navegação de Ronald Leis.

De acordo o diretor técnico do evento, Cristiano Serpa, o rali terá alto nível técnico, e entre outras características, apresentará terreno bastante arenoso, que exigirá da pilotagem. Haverá trechos de reflorestamentos de eucaliptos, com médias de velocidades justas, dificultando a navegação.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Entre uma moto e um jipe


A Can- Am Acaba de apresentar novo utilitário fora da estrada, o Commander 1000 X, um modelo para transportar duas pessoas na configuração lado a lado.

O Commander 1000 X, o top-of -the-line dos Utilitários da Can- Am , conta com motor V2 da Rotax , de 1000 cc e 85 cv de Potência Máxima , Além de Refrigeração líquida e 4 cilindro Por Válvulas .

O motor do novo comandante 1000 X E Tão forte Que, Além de transportar dois Ocupantes E mais uma Carga da caçamba , Ser. Que PoDE de 372 litros de volume total de UO , ainda 272 kg PoDE rebocar Uma carreta com Até 680 kg .

Para encarar qualquer terreno , o Commander 1000 X com rodas de alumínio Conta de 12 Polegadas e pneus Maxxis Bighorn 2,0 de 27 Polegadas de diâmetro , Além do diferencial auto blocante . Como suspensões dianteira e traseira do Comandante mil receberam X Amortecedores da Fox Racing Shox, de Dois Estágios com Compressão e Curso total de 25 cm.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dicas off road: atravessando água


Água
Quando se tem que enfrentar a água é importante que as parte elétricas estejam bem protegidas. Uma boa idéia é aplicar uma graxa à base de silicone nas partes vulneráveis.
Lembre-se:
antes de atravessar riachos é importante inspecionar o percurso;
um rio com corrente forte é sinal de água não lamacenta; corrente fraca pode implicar limo macio e profundo;
verificar a profundidade d'água e a presença de limo com uma pá ou qualquer coisa semelhante;
certificar-se se não existem buracos ou rochas grandes que possam ser obstáculos para a travessia;
observar atentamente a margem de entrada e de saída do rio.
Para se atravessar trechos alagados ou riachos deve-se sempre utilizar velocidade baixa e segunda marcha. Se no momento da travessia criar-se uma onda em frente ao veículo, isto significa que a água diante deste é mais profunda. É importante ressaltar que neste momento cria-se um vão entre a onda e o veículo que serve como passagem para este, evitando que a água atinja frontalmente o motor. Aumentando a velocidade, a onda frontal se quebrará sobre o capo, anulando este efeito.
Logo após ter saído d'água, deve-se sempre manter, por um pequeno período, o pedal de freio levemente pressionado com a finalidade de restaurar a eficiência dos freios;
verificar se os pneus não foram danificados no momento da travessia.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dez dicas para passeios off-road


1 - Antes de sair, providencie a calibragem de pneus de acordo com o manual do veículo, entre 26 e 28 libras, e complete o nível do reservatório de água do limpador de para-brisas
2 - Faça o planejamento do roteiro e certifique-se que o carro está abastecido. Se a sua intenção é desbravar uma região desconhecida, fique sempre atento ao marcador do combustível
3 - Leve água e barras de cereais. Afinal, os ocupantes inevitavelmente vão sentir sede e fome
4 - Não esqueça de levar uma flanela ou um pano, em caso de o espelho retrovisor ficar sujo
5 - Deixe os faróis acesos, principalmente se o dia estiver chuvoso ou com neblina. E não esqueça de usar o cinto de segurança
6 - Ande devagar para aproveitar melhor as paisagens, respeitando os limites do seu veículo
7 - Trafegue com as marchas mais baixas do que o normal para manter o giro do motor alto. Assim, o carro terá mais força para vencer buracos, pista enlameada, valetas, pedras soltas e terrenos íngremes
8 - Se você estiver em um comboio, mantenha uma distância segura para evitar que pedregulhos lançados pelo carro à frente possam causar algum prejuízo
9 - Se você ficar atolado na lama ou dentro de um curso d’água, desça do automóvel e procure calçar os pneus com pedras, madeiras ou galhos. Se ainda assim não for possível desatolar, só resta chamar um guincho
10 - De preferência, use um carro que seja equipado com o protetor de cárter. Um furo provocado por um galho ou rocha causará vazamento de óleo e o motor corre o risco de fundir. Um amassado também pode entupir o pescador e impedir que o óleo lubrifique as engrenagens

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dicas Off Road


Nunca andar sozinho é fundamental. Disposição e espírito de equipe também. Em estradas de terra é sempre bom deixar o automóvel na tração 4x4, para garantir a firmeza e segurança. Mas no caso de asfalto, só se deve andar com tração nas quatro rodas se houver um diferencial central.

Para passar na água, é prudente não acelerar muito, pois a coluna de água na frente do carro pode aumentar.

Na areia, o ideal é manter uma velocidade constante e não parar o veículo, pois isso pode contribuir para um atolamento.

Na lama, evite andar com pneus muito cheios. Também é bom evitar acelerar demais, pois o carro acaba patinando e não pega a tração.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Como Utilizar a Patesca (Parte II)


Configuração 2

Nesta configuração temos um resgate realizado com duas patescas. Uma delas presa ao veículo a ser socorrido e outra presa ao veículo guincho. A patesca próxima ao veículo guincho também pode ser presa a um ponto de ancoragem fora do veículo, mantendo-se o paralelismo dos cabos o mais possível. A figura acima ilustra o caminho do cabo indicando as forças em cada segmento.
Observe que em cada patesca temos um equilíbrio de forças e que tanto o veículo guincho quanto o veículo socorrido estão sujeitos a três toneladas. O guincho, no entanto, está sujeito a apenas uma tonelada.
Neste caso a vantagem mecânica é 3:1 (três para um). Isto significa que a força de arraste é o triplo da força no guincho e que a velocidade de deslocamento do carro guinchado é um terço da velocidade do cabo junto ao guincho.
A patesca próxima ao veículo guincho sendo presa a um ponto de ancoragem fora do veículo (não está na ilustração) diminui a chance de arrastar o próprio veículo guincho já que estará sujeito a apenas um terço da força total de tração.

Como Utilizar a Patesca


A patesca ou roldana nos permite poupar o guincho do jipe em diversas situações.
Para entender as vantagens do uso da patesca vamos observar algumas configurações mais comuns.

Configuração 1


Nesta configuração temos o cabo do guincho passando por uma patesca presa ao veículo a ser guinchado e retornando a um ponto de ancoragem no próprio veículo guincho ou fora dele. É importante que os cabos fiquem o mais paralelo possível.
As forças em um lado da patesca devem equilibrar as forças do lado oposto. No exemplo apresentado, uma força de duas toneladas, necessária para deslocar o veículo em apuros, é dividida por dois cabos cabendo uma tonelada para cada um deles. Como um dos cabos é o do guincho, esta é a força à qual o guincho está submetido. A outra força é aplicada ao ponto de ancoragem.
Neste caso a vantagem mecânica é 2:1 (dois para um). Isto significa que a força de arraste é o dobro da força no guincho e que a velocidade de deslocamento do veículo guinchado é a metade da velocidade do cabo junto ao guincho.