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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Médicos do Rally dos Sertões têm estrutura militar para acidentes


Os ralis cross-country mais longos, como o Dakar e o Sertões, estão entre as disputas mais perigosas do automobilismo. Para evitar riscos desnecessários à caravana de 1.700 pessoas que acompanha a segunda maior competição off road do mundo, a organização da prova chamou o Clemar Corrêa da Silva para chefiar a equipe médica. Em 2010, ela já entrou em ação quatro vezes.
A operação dos médicos, que conta com uma logística militar, teve sucesso total. Para superar as dificuldades de se fazer um atendimento durante uma prova off road como o Rally dos Sertões, com trilhas de difícil acesso, a competente equipe apresenta números e informações dignas de uma guerra.
No total, 20 pessoas compõem a equipe, sendo nove médicos e 11 militares, em dois helicópteros, um posto médico - sempre na área de boxes da cidade que abriga o final da etapa -, e as equipes de apoio à prova. Eles carregam uma relação de mais de 200 itens, entre medicamentos, equipamentos e outros objetos de grande utilidade. Por exemplo, um facão para cortar mato e abrir clareiras que possibilitem o pouso de uma das aeronaves no meio da trilha.
O resgate pode ser acionado de várias maneiras. O competidor pode chamar a assistência por telefone, pelo rádio ou mesmo pelo botão de emergência do spot, uma novidade desta edição. Se o piloto ou o navegador não tiverem condições de se comunicar, outra pessoa pode acionar a organização da prova, responsável por receber o primeiro contato.
Então, a equipe médica é acionada para o primeiro atendimento, que deve acontecer por terra. O profissional que estiver mais próximo do acidente, dentre os 14 que estão divididos nas equipes de apoio, chega ao local. Se houver necessidade de remoção, um dos helicópteros é convocado a entrar em ação. As duas aeronaves se revezam nos trechos de cada etapa para que toda a prova seja coberta.

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